Sindicato de escolas particulares de CG esperam resolver impasse na negociação com professores
09-05-2017 | 17:32:45
Reunidos em mesa redonda realizada na Delegacia Regional do Trabalho, nesta segunda-feira, 08/05, os representantes dos professores (Sintenp) e das escolas particulares (Sinepec) ainda não chegaram a um acordo em relação a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho. Apesar da proposta patronal contemplar a manutenção de todas cláusulas sociais, a exemplo da gratuidade para filhos de professores e funcionários, e ainda um reajuste da ordem de 6%, os sindicalistas se mostram irredutíveis e reivindicam um aumento de 14%.

“A proposta econômica contempla um ganho real de 2% acima da inflação, mantendo uma trajetória de valorização do professor, que acumula ganhos reais da ordem de 20% nos últimos 10 anos”. Afirmou o professor Antônio Andrade, presidente do Sinepec.

“Em João Pessoa o acordo foi fechado na mesma base da nossa proposta, 6%, ressaltando-se que, na capital o professor não tem o direito à gratuidade. Acreditamos que o diálogo sempre é a melhor forma de resolver o impasse, contudo não podemos deixar de considerar que o país passa por uma profunda recessão. Dados da CONFENEN apontam que a rede básica perdeu cerca de 20% dos alunos nos últimos três anos. Em Campina Grande temos um percentual ainda maior. A crise acarretou perdas significativas nas receitas das escolas e provocou a extinção de centenas de postos de trabalho”.

“Acreditamos que na próxima rodada de negociações, prevista para a próxima segunda-feira, 15/05, cheguemos a um bom termo. Esperamos que o impasse não termine nos Tribunais, fato que aconteceu pela última vez em 1995. Que ao final, o bom senso prevaleça”, concluiu o professor Andrade.
 
 
 
 
 
 
 
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